domingo, 26 de setembro de 2010

PARTE 1. A FESTA QUE NÃO FUI!


Descobri recentemente, que duas coisas podem te impedir de chegar a uma festa: O cancelamento da festa, e a falta de informação sobre a festa. Foi esse último detalhe, que mudou todo o percurso de uma noite.

Realmente as coisas não poderiam começar bem. Tive que fazer um esforço e matar aula (com minha comparsa¹ de crimes), para comprar os ingressos de um churrasco que aconteceu durante todo o dia em uma chácara.
  
O que não podia imaginar é que estava comprando um convite para a Terra do Nunca!
 
Talvez deixei passar despercebido o Peter Pan que me vendia o convite naquele momento... 

De qualquer forma, esse possível churrasco aconteceu em uma chácara,  da qual não conhecia e da qual não fiz questão de me informar onde ficava. Na minha inocência interiorana, achei que chácara fosse como bar, um em cada esquina e que seria fácil de achar.

O churrasco teve início 12:00. Minha amiga (outra comparsa², que me acompanhou nesse crime de burrices), trabalha e por este motivo, saímos de nossa cidade Matão às 16:30 para chegar em Araraquara às 17:15.

Uma informação importante para essa história... O próximo ônibus para a nossa cidade era somente às 08:00 da manhã, até lá estávamos jogadas à sorte.

Enfim ... A  única informação que tinha era o possível nome da chácara, BANESA, que curiosamente foi informado errado.

A minha comparsa ², toda certa e preocupada, achou melhor nós informarmos na antiga rep.de minha comparsa¹. Chegando ao local, a minha comparsa¹ tinha voltado para sua cidade. Pensei em ligar, mas inacreditavelmente nenhuma de nós tinha levado celular.

Perguntei para as moradoras da casa que  também não souberam informar. Resolvemos então,  sair batendo nas repúblicas vizinhas para saber sobre o local do churras... `Pasmem, mas de 5 que perguntamos 6 não sabiam nada sobre o local e muito menos sobre a festa!

Começamos a suspeitar que tivesse algo de errado...

Como estávamos lá, e tudo já estava ficando "cagado", resolvi sentar a mão na "merda" e dei a brilhante idéia de pegarmos um ônibus até o terminal e pedir informação lá. ¬¬

Claro que foi besteira... Com um nome inexistente e com nenhuma imaginação, o atendente pouco pode nos ajudar, e disse apenas que tem uma chácara chamada BANESPA. 

Nesse momento imaginei que tudo estava resolvido e de que nada passou de uma troca de letras de BANESA para BANESPA.

Com tudo resolvido... Entramos em outro ônibus e fomos para essa chácara BANESPA. 

Rodamos a cidade e depois de meia hora, estávamos em uma estrada de terra no começo da cidade, com uma chuva tremenda, de frente para uma entrada... da qual não era a chácara.

Voltamos pela estrada de lama, com chuva, buzinas de caminhão e uma longa avenida, até que chegamos a um residencial.

A minha comparsa² sugeriu uma conversa com o porteiro do humilde residencial, para utilizarmos do telefone e ligarmos para moto - táxis, que nos levaria de volta para a rep. da minha comparsa¹, para pedirmos auxílio ... 



CONTINUA .... 






















,

Nenhum comentário:

Postar um comentário